- Setembro 6, 2022
- 3:19 pm
Quando devo consultar um osteopata?
A Osteopatia é a terapêutica que tem como objectivo diagnosticar diferencialmente, tratar e prevenir distúrbios neuro-músculo-esqueléticos e outras alterações relacionadas, utilizando uma variedade de técnicas manuais e outras afins necessárias ao bom desempenho osteopático para melhorar funções fisiológicas e ou a regulação da homeostase que pode estar alterada por disfunções somáticas, neuro-músculo-esqueléticas e elementos vasculares, linfáticos e neuronais relacionados.
Em países onde a Osteopatia está regulamentada (tal como sucede em Portugal) é necessária formação a nível de ensino superior (licenciatura ou mestrado) para que se possa utilizar o título de Osteopata.
Em Portugal, para acesso à profissão, todos os Osteopatas têm de ter cédula profissional emitida pela ACSS (Administração Central do Sistema de Saúde) e têm de estar registados na ERS (Entidade Reguladora da Saúde) para que possam exercer a mesma profissão.
A profissão em Portugal esteve bastante tempo sem regulamentação legal, o que levou a que muitas pessoas se intitulassem Osteopatas, sem terem formação adequada. Antes de consultar um Osteopata, deve certificar-se que está na presença de alguém com habilitações legais para o efeito.
Sintomas?
– Dores nas costas e pescoço;
– Dores de cabeça e enxaquecas;
– Alterações de postura na gravidez;
– Lesões relacionadas com o trabalho;
– Lesões relacionadas com o desporto;
– Dores musculares, como espasmos e contracturas musculares
– Dores reumáticas e degenerativas (artroses, espondilartroses, etc.);
– Hérnias e protusões discais;
– Dores nas articulações periféricas (ombros, joelhos, tornozelos, etc.);
– Dores nos tecidos moles de carácter inflamatório, tais como, tendinites, bursites, entre outras.
Além destas, o clínico de Osteopatia pode ajudar a rastrear problemas de saúde mais sérios e acompanhar equipas multidisciplinares na resolução de condições e doenças sistémicas e de medicina interna.
Quem pode receber tratamento Osteopático?
Qualquer um poderá beneficiar com a Osteopatia (salvo contra-indicações específicas que o Osteopata deverá saber identificar), desde bebés a idosos. Também nas ocupações, profissionais ou de lazer, não existem restrições. A Osteopatia pode ajudar pessoas de todas as áreas e profissões.
Em que situações está indicada a Osteopatia Pediátrica?
– Deformidades cranianas, tais como Síndrome da “cabeça plana” / Plagiocefalia ou “crânio alargado” / Braquicefalia, etc.;
– Assimetrias do crânio e da face;
– Torcicolo muscular congénito ou adquirido;
– Lesões do plexo braquial;
– Obstrução do canal lacrimal, entre outros.
O que devo vestir numa consulta de osteopatia?
Como em qualquer exame físico, é provável que lhe seja pedido para remover alguma roupa. Portanto, será aconselhável a utilização de vestuário confortável. Geralmente, calções acima do joelho e, no caso das senhoras, soutien de desporto.
O osteopata faz massagens?
Não, nem faz parte da formação de base de um Osteopata. As profissões que fazem massagem são os massagistas (nas variadas abordagens), enfermeiros de reabilitação e fisioterapeutas. O Osteopata, após chegar a um diagnóstico, utiliza técnicas manuais avançadas para normalizar o estado dos tecidos (Ex. músculos, tendões, nervos…), mas não de uma forma protocolar (ou seja, igual para todos), como tipicamente acontece com a massagem. Também não usa óleos, uma vez que podem interferir com a correcta aplicação das técnicas.
Share Post:
Leia Mais
Últimos artigos
Teleconsulta
é possível fazer uma teleconsulta? Quando não é possível uma consulta presencial, ou quando a comparência do utente não se revela premente, a Teleconsulta poderá
Decisão partilhada
Decisão partilhada A decisão partilhada do plano de tratamento pressupõe 4 componentes essenciais: 1. Dois participantes activos 2. Partilha de informação 3. Deliberação conjunta 4.
Correr aumenta a longevidade?
Correr aumenta a longevidade? Um estudo prospectivo, com mais de 230.000 participantes, demonstrou que a corrida está associada a um menor risco de mortalidade por